terça-feira, 20 de setembro de 2011

Concurso revista Shimmie

Olá pessoal!
Venho por meio deste post convida-los a participar do concurso nacional da revista Shimmie, ajudando a divulgar o trabalho desta maravilhosa bailarina e excelente profissional da dança do ventre.
NAIADE SCHARDOSIM concorrendo na categoria solo profissional pela região sul.



votação pelo link

sábado, 20 de agosto de 2011

Vagas remanescentes

Para quem quer participar das atividades do projéto de extenção e ainda não se matriculou aí está a ultima chance.

Das 19:00 h do dia 19/08/2011 até as 9:00 h do dia 23/08/2011.

PARA INSCREVER-SE O PARTICIPANTE DEVERÁ:
1. Acessar o site www.cds.ufsc.br, link Extensão – Atividades Físicas para a Comunidade,
conforme o cronograma.
2. Selecionar a turma desejada.
3. Preencher integralmente a ficha de inscrição (CPF, Nome completo, SIAPE (servidores da
UFSC), Endereço, Bairro, Cidade, CEP, Estado, País, Telefone de contato, Data de nascimento,
E-mail).
4. Conferir os dados, especialmente a turma selecionada.
5. Imprimir a ficha de inscrição, pois ela contém todas as informações necessárias, como
horário e local da atividade.
6. Gerar e imprimir o boleto bancário.
7. Efetuar o pagamento da taxa de inscrição usando o boleto impresso, ATÉ A DATA DO
VENCIMENTO
Esse pagamento poderá ser efetuado em qualquer agência bancária do território nacional
(observando o horário de funcionamento externo da agência) ou em postos de autoatendimento
ou via Internet (observando o horário estabelecido pelo banco para quitação na
data). Passado o prazo do pagamento, a matrícula é automaticamente cancelada. A
inscrição só será efetivada após a Coordenadoria de Extensão ser notificada, pelo Sistema
Bancário, do pagamento da taxa de inscrição.
correto preenchimento da ficha de inscrição, inclusive a escolha da turma e pagamento
do boleto até a data do vencimento são de inteira responsabilidade do participante.
A Coordenadoria de Extensão não se responsabilizará por solicitação de inscrição não
efetivada por motivos de ordem técnica, falhas de comunicação, congestionamento de linhas
de comunicação ou outros fatores de ordem técnica que impossibilitarem a transferência dos
dados ou a impressão da ficha de inscrição e/ou boleto bancário.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
1. O valor da taxa de contribuição é único para o período de realização das atividades.
2. Levar a ficha de inscrição com o comprovante de pagamento no 1º dia de aula. Os
servidores da UFSC que obtiveram desconto na respectiva turma, deverão apresentar,
também, o último contra cheque.
3. A maioria das atividades é ministrada por estudantes do Curso de Educação Física, sob a
coordenação de um Professor do Departamento de Educação Física. Considerando que as
atividades são de extensão e não de ensino, a Coordenadoria de Extensão não emitirá nota
e/ou freqüência.

A lista das turmas pode ser acessada pelo link Lista de turmas

As inscrições podem ser efetuadas pelo link inscrições


Minhas turmas são:
Iniciante I terça das10:30 as 12:00 - AABB de coqueiros
Iniciante I quarta das 10:30 as 12:00 - sala de ginastica bloco 5A
Iniciante II sexta das 10:30 as 12:00 - sala de dança bloco 5A

Não percam

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

3º FESTIVAL DE PRÁTICAS CORPORAIS - PROGRAMAÇÃO

3º FESTIVAL DE PRÁTICAS CORPORAIS
"Desvendando as nuances do movimento”

20 e 21 de agosto de 2010

Centro de Desportos / UFSC

PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES
 
Sábado, 20/08
Manhã
HORÁRIO
LOCAL
PROPOSTA
TEMA
MINISTRANTE
OBSERVAÇÕES
10 às 12h
Laboratório de Dança
5 – B
Oficina
Danças Circulares dos Povos: Encontros com o outro
Ementa:
  • - Vivenciar danças tradicionais de diferentes povos no intuito de propiciar ao grupo o desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e psicomotor;
  • - Vivenciar danças contemporâneas, danças dos Florais de Bach e danças de roda brasileiras;
  • - Desenvolver as capacidades expressivas e criativas dos participantes;
  • - Aprofundar o diálogo entre a educação e a saúde através de uma prática e um movimento coletivo, sensível e simbólico.
Metodologia
Durante a oficina de, aproximadamente, 2 horas, será apresentado ao grupo um repertório de diferentes danças circulares: danças tradicionais de diferentes povos e culturas, danças contemporâneas, danças dos Florais de Bach e cantigas e danças de roda brasileiras. Além de conhecer um pouco do movimento das Danças Circulares, o grupo também terá a oportunidade de conhecer a origem dessas danças e a história e o significado de cada uma delas.


Patrícia Guerrero, Giselle Ventura,
Luciane Ventura,
Ana Paula Chaves
A dança é considerada a mais antiga das linguagens artísticas. Em tempos remotos, a dança já era vivenciada por homens, mulheres e crianças em suas comunidades. Nas festas de casamentos e nascimentos elas sempre estavam presentes, como também em rituais de agradecimento pela boa colheita ou em pedidos de chuvas e reverência aos deuses.
As Danças Circulares são praticadas em grupo e englobam diversos ritmos, cantos e danças de povos e culturas do mundo. Através dos passos em círculo, nós vivenciamos a socialização, a integração, a inteireza, a alegria e, sobretudo, a dança nos permite encontrar com a nossa essência e nos desperta o sentimento de comunhão.


10 às 12h
Laboratório de Ginástica
5 – A
Oficina

Vivências lúdicas
Ementa: Metodologias de Vivenciar movimentos onde as pessoas, envolvidas, participam e atribuem um sentido à ação possibilitando, assim, uma melhor compreensão e percepção qualificada do movimento e, oportunizando às pessoas (re) descobrirem o seu corpo e (re) descubram o seu significado e a sua importância de ser.

Albertina Bonetti

10 às 12h
Laboratório de Dança
5 – A
Oficina

Tango dança
Ementa; vivencia e experimentação desta arte popular através de atividades lúdicas, figuras básicas e exercícios técnicos.
Laura Murphy
&
Fransley Padilha


APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
12h
Laboratório de Dança
5 – B
Musica: Clássica Árabe
Coreografa e Bailarina: Náiade Scharkey 
Musica: Bassan y Amany
Coreografas: Amanda Picoli e Náiade Scharkey 
Bailarina: Amanda Picoli 
Musica: Setrak - Baladi
Coreografia: Eu e minha terra.....
Coreografa e Bailarina: Daiana
Tango, um encontro
Bailarinos e Coreógrafos: Laura Murphy & Fransley Padilha


Tarde
HORÁRIO
LOCAL
PROPOSTA
TEMA
MINISTRANTE
OBSERVAÇÕES
14 às 16h
Auditório
Filme/ Documentário
Os caminhos do Yoga


14 às 16h
Laboratório de Ginástica
5 – A
Palestra
Nuances com Laban
Amara Martino

14 às 16h
Laboratório de Dança
5 – A
Oficina



Samba no pé
Lydia el Charis
(Maria Lidia Pereira)

14 às 16h
Laboratório de Dança
5 – B
Oficina

Dança Cigana: noções de braços através do violino cigano
Virginia Diano
Se tiver, levar saias compridas e lenços.
16 às 18h
Laboratório de Dança
5 – A
Oficina
Yoga para crianças
Jane Prochnow

As crianças devem estar na faixa etária de 7 a 10 anos
16 às 18h
Laboratório de Ginástica
5 – A
Oficina
Yoga e Movimento: Redescobrindo a essência do Ser
Ementa: Unir a vivência do Yoga, expressando a essência do Ser através do movimento em forma de mandalas.

Taís de Lima Sampaio

16 às 18h
Laboratório de Dança
5 – B
Oficina
A importância dos passos básicos na dança do ventre.
Ementa: os redondos e círculos, como passos base e auxiliares na transferência de movimentos e o seu uso no espaço.
Daiana Lopes Cimiano


Domingo, 21/08
Tarde
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
13:30h
Ginásio de alumínio
Acrobacia aérea em tecido
Luciana Fiamoncini & Grupo

HORÁRIO
LOCAL
PROPOSTA
TEMA
MINISTRANTE
OBSERVAÇÕES
14 às 16h
Auditório
Palestra

As Relações entre a Dança Indiana e o Yoga - reflexões sobre os artigos de Dr Ananda Balayogi Bhavani e Dra Padmaja Suresh.
Tópicos:
História e mitologia;
Aspectos da dança clássica indiana
Similaridades entre Bharata Natyam e o Yoga;
Beneficio do Yoga para os bailarinos;
Conclusões.
Maria Clara Silveira Tavares (Madhava Keli)

14 às 16h
Laboratório de Dança
5 – B
Oficina

Nuances do Ritmo Árabe
Ementa: Trabalharemos Música, Emoção, Movimento através da Música árabe.
Náiade Schardosim de Azevedo
&
Fernando Alves de Azevedo

14 às 16h
Laboratório de Dança
5 – A
Oficina

Relaxamente
Ementa: Serão abordados exercícios de alongamento, técnicas de respiração, massagem e relaxamento.
Bruna Westfal Buratto
1) Usar roupas confortáveis com roupas de banho (biquini, top, short e/ou bermuda)
2) Levar hidratante corporal e/ou oléo de massagem
3) Levar algo para se cobrir (toalha, canga, lençol, manta...)

14 às 16h
Laboratório de Ginástica
5 – A
ESPAÇO LIVRE PARA VOCÊ APRESENTAR SEU TRABALHO, SUA ARTE ETC.
(apresente sua proposta à coordenação)

16 às 18h
Laboratório de Dança
5 – B
Oficina

"Braços na Dança Oriental Árabe: por uma dança além do ventre"
Ementa: O quadril e os braços na dança do ventre. Movimentação e molduras de braços em outros estilos de dança. Exercícios para percepção dos braços. Construção de sequência coreográfica com enfoque nos braços.
Laise Orsi
(Lis Madhava)
&
Julieta Furtado

16 às 18h
Laboratório de Ginástica
5 – A
Oficina

Yoga: união de mente, corpo e espírito.
Juliana Carlos e Souza

16 às 18h
Laboratório de Dança
5 – A
ESPAÇO LIVRE PARA VOCÊ APRESENTAR SEU TRABALHO, SUA ARTE ETC.
(apresente sua proposta à coordenação)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Aulas de Dança 2011/2

Olá pessoas!
Já saiu o cronograma, edital e a lista de turmas do Projéto Práticas Corporais do segundo semestre de 2011.
Para se informar entrem no site abaixo
http://www.portalcds.ufsc.br/extensao-atividades-fisicas-para-a-comunidade/
Já adianto que estou com as seguintes turmas:
- Iniciante I Programa: direcionado para mulheres que não possuem experiência anterior com Dança do Ventre. Introdução ao estudo dos principais passos básicos; deslocamentos; direções do corpo no espaço e equilíbrio; posturas de braços; movimentos de mãos; movimentos ondulatórios; técnica de movimentação de quadril; passos folclóricos e tradicionais; tremidos; desinibição na dança.
       4ª das 10:30 às 12:00 Sala de Ginástica – Bloco 5 A - CDS - UFSC
      3ª das 10:30 às 12:00 AABB de Coqueiros (Rua  Desembargador Pedro Silva, 2809 Coqueiros - Fpolis)
- Iniciante II Programa direcionado para mulheres que possuem experiência aproximada de 4 meses com Dança do Ventre. Aprofundamento de passos básicos; deslocamentos; direções do corpo no espaço e equilíbrio; posturas de braços; movimentos de mãos; movimentos ondulatórios; técnica de movimentação de quadril; passos folclóricos e tradicionais; tremidos; desinibição na dança. Introdução ao estudo de ritmos árabes. Introdução aos diferentes elementos utilizados na Dança do Ventre, por exemplo: snujs, véus, bengala, taças, etc.
      6ª das 10:30 às 12:00 Sala de Dança – Bloco 5 A - CDS - UFSC



As inscrições para as turmas de dança deverão ser efetuadas pelo site, das 9:30 h às 15:30 h do dia 03/08/2011, ou 9:30 h do dia 04/08 às 9:00 h dia 05/08/2011 (vagas remanescentes da primeira etapa)

Demais informações no site
http://www.portalcds.ufsc.br/files/2011/02/Extens%C3%A3o-Cronograma-e-Edital-2011.2.pdf
 

Além da dança do ventre o projeto conta com uma grande variedade de modalidades.
Participem.
Bju

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Curso de maquiagem

Coreografia ou Dança Improvisada?

Escrito por Layla Khodair   
Historicamente a Dança do Ventre é essencialmente improvisada. Nos últimos anos, foram surgindo métodos de ensino, escolas e professores especializados e dedicados em dar à dança um caráter mais “institucional”.

Com este movimento natural na história da dança, surgiram dúvidas e conflitos em suas praticantes, sejam elas amadoras ou profissionais. O certo é executar a Dança do Ventre de maneira coreografada ou improvisada?

Na verdade, deve-se aproveitar o melhor dos dois mundos. A dança coreografada nos permite desenvolver a capacidade de memorização, treinar exaustivamente os movimentos e as ligações entre eles. Nos permite conhecer intimamente a música e praticar leitura musical.

Através da coreografia se consegue elaborar a organização espacial, pensar em como dividir a atenção entre os públicos e como serão as linhas estéticas dos movimentos como braços, giros etc. Se houver um elemento cênico como o véu, é possível planejar como dançará com ele, quando e como o largará. Finalmente, é possível ainda desenvolver um trabalho aprofundado de interpretação e expressão corporal, buscando decodificar o que a música está pedindo em cada momento.

Em contrapartida, a dança improvisada nos permite ser espontâneas e com a experiência, ficamos mais ágeis e reagimos cada vez mais rapidamente às mudanças repentinas na música ou a situações inesperadas. Para fazê-la, é preciso deixar aflorar as impressões e experiências acumuladas ao longo da vida, desde as memórias mais remotas da infância até as informações técnicas recebidas em sala de aula.

Cada bailarina adota uma maneira particular de dançar. Algumas dançam de maneira totalmente improvisada, outras coreografam trechos da música e improvisam no restante e há aquelas que gostam de executar tudo integralmente coreografado.

Não existe certo ou errado. Existem fatores que devemos levar em consideração: mesmo a dança improvisada exige uma base técnica e, por outro lado, a bailarina que coreografa totalmente a sua dança, se não trabalhar a improvisação, poderá acabar executando uma apresentação mecânica e previsível e terá pouca habilidade para lidar com adversidades.

O importante é encontrar uma maneira de dançar em que se sinta segurança, respeitando e aperfeiçoando a técnica a cada apresentação, sem esquecer a parte espontânea e lúdica que fazem parte da arte de dançar!



Fonte: http://www.centraldancadoventre.com.br/artigos/448-coreografia-ou-danca-improvisada
Publicado originalmente em: http://laylakhodair.wordpress.com/

sábado, 16 de julho de 2011

Expressão na Dança do Ventre

Escrito por Luciana Arruda

Muitas vezes, a bailarina da dança do ventre se pergunta: Como consigo ser uma boa dançarina? E a mestra Haqia Hassam diz: “Para ser uma boa bailarina, basta ter um bom coração.”



Na verdade, o coração é a boa alma, a dedicação, o aceitar ser corrigida e treinada, a humildade, o não se comparar com as colegas e sentir felicidade com o sucesso delas. Tudo isso para mim formam o conjunto ideal da ‘boa dançarina da dança do ventre. ’


É admirável ver as bailarinas da dança do ventre que dedicam seu tempo em treinos, e treinam noite afora e o dia todo e chegam às aulas exaustas mas mesmo assim com um rendimento impecável. Outras, nem treinam tanto, mas possuem aquele talento raro de reproduzir com perfeição os movimentos e assim tornam sua dança irretocável.

Infelizmente, a expressão não se ensina nem se vende. E um fator fundamental na boa bailarina é expressar com seu corpo um sentimento, levar a emoção ao público. Isto vem como conseqüência do sentir, com a segurança em cena, com a certeza de estar fazendo um bom trabalho, uma boa dança.


A bailarina expressiva consegue transmitir o que quer que seja, em humores diversos, com apenas um olhar, um sorriso, um gesto em seu corpo, com a ponta dos pés, com uma pose de efeito.


Conheçam alguns elementos que propiciam o surgimento da expressão na dança do ventre e assim cada bailarina poderá fazer uso desses elementos incorporando-os a sua dança do ventre.

Se exprimindo com o corpo todo - Em primeiro lugar é importante deixar claro que a expressão do rosto não é o único fator fundamental para uma dança do ventre de qualidade. De nada adianta uma técnica lapidada e perfeita, se o rosto e o corpo que dançam não traduzem emoção. E expressão é sinônimo de emoção, na arte. Para entender, vamos dissociar o velho jargão de que expressão remete apenas à face. Errado. Você pode expressar uma série de mensagens e emoções com todo o seu corpo. Os olhos, os lábios, os ombros, o tronco, as mãos, e principalmente as palmas das mãos. A roupa de dança do ventre, das cores e os acessórios, também enviam uma mensagem.

Traduzindo em miudos e colocando tudo isso em prática seria mais ou menos assim:

1-Pense numa artista a qual você admira.
Uma professora, uma bailarina profissional ou um outro artista que não necessariamente seja do ramo da Dança do Ventre. Observe nas fotos em que ele ou ela sempre aparece, identifique a principal característica desse artista.

Certamente irá surgir uma ‘marca’ algo que esse artista tem e que sempre aparece em seus shows e fotos.

Maria Bethânia e sua mão para cima, seu olhar vislumbrando o infinito, Roberto Carlos e seu terno branco, seu microfone jogado de lado e assim segue uma sucessão de famosos artistas.

Dina, com a sua expressão de languidez no olhar, suas mãos desenhando um caminho invisível no ar, Jade El Jabel com seus olhos de feiticeira e um sorriso que dificilmente surge, mas quando aparece inunda a sala.



Lulu Sabongi é expressiva por inteiro. Isso ninguém pode tirar dela. Lulu tem uma entrega que se reflete desde a maneira como movimenta o cabelo, passando pelas mãos, pelo olhar meio em transe e toda a maneira como seu corpo se movimenta. (Eu amo essa mulher!!!)

2-Observando-se a si mesma para conhecer a mensagem que envia para os outros.

Pensando nesses exemplos, é preciso, antes de tudo, um exercício de auto conhecimento. Faça um laboratório de si mesma. Tarefinha da semana: observar-se.

Primeiro, anote em um caderno, quais os comentários que costuma ouvir, que se referem ao seu corpo ou gestual.

Por exemplo: “como você é delicada” ou “ você é desastrada” ou ainda “você tem um jeitinho de andar...” Anote esses comentários, mas não os conceitue como verdadeiros e imutáveis, Isso é somente para você ter uma idéia da mensagem não verbal que costuma transmitir para as pessoas.


3-Anote suas características gestuais internas e externas, do tipo:

- o som do seu riso ou gargalhada, como é? Alto, baixo, sussurrado, exuberante...

- sua respiração - lenta, compassada, acelerada, sem ritmo, profunda, curta...

- a maneira como você se desloca – passos curtos ou longos, rapidamente, devagar, para onde olha, a postura ao caminhar, como movimenta os braços...
- a maneira como você pega objetos – se é delicada, se atrapalha e derruba tudo, se coloca força ou intensidade, se é suave (como segura os talheres,como escreve, como bebe água...)
- como se posiciona em diferentes ocasiões – quando se senta, como fica? Como costuma dormir? Quando está parada, conversando, como costuma ficar?


4- Peça aos outros que falem de você

Peça para seus pais ou irmãos falarem sobre você (se sorri muito, se fala demais, se é arredia com estranhos) eles são as melhores pessoas para sinalizar, ouça com atenção e não os critique por dizerem o que pensam.

5- Elaborando uma lista de como os outros vem você é como você se percebe.

Este exercício é apropriado para que você se conheça, se observe e selecione diversos itens tanto externos (como as pessoas te vêem) como internos (como você se vê, se percebe). Faça uma lista de ambos e encontre pontos comuns ou divergências, anote qual prefere para si.


Entenda que o olhar do outro muitas vezes não coincide com o nosso olhar. Isso deve ser encarado com leveza, sem crises ou exigências.

Lembre-se: independente do outro, você é única e isso não deve se alterar pela maneira com que os outros nos interpretam.

É aquela história: pergunte para alguém que gosta de mim se eu sou legal, claro, a pessoa dirá que sim. Pergunte a alguém que não suporta você, bem, a opinião será totalmente contrária.

Portanto, tendo anotado esses itens, você pode elaborar um guia gestual para ajudá-la a decifrar e entender suas mensagens e seu comportamento expressivo. Em seguida, pense em como traduzir isso para a sua dança.


Jade El Jabel acredita que “A mulher é na dança o que é na vida.” Ela pede para imaginarmos a mulher sorrindo, transando, parindo.


Pense nessas expressões. Não tem como ser menos, disfarçar o que a move. A bailarina expressiva deve ter isso em mente. Ser, por inteiro, em sua dança e o primeiro passo para isso é a entrega, o que acontece quando a bailarina está totalmente iersa em seu "ser cênico", ou seja, atenta ao palco, música, platéia.


O “ser cênico” é um termo utilizado didaticamente em Artes Cênicas, especificamente no Teatro, para denominar a diferença entre sua “personalidade cotidiana” e o “ser cênico”, ou seja, “a pessoa que surge quando se coloca no palco”.


O palco, onde a bailarina se coloca com o seu “ser cênico” é uma estrutura dinâmica e elaborada que tem por objetivo trazer o imaginário, o mágico e etéreo para a platéia.


Quando estiver no palco, tenha claro em mente que é apenas um momento, assim que sua apresentação de dança do ventre termina, o ser cênico sai de cena.


Agora como colocar em prática o seu Ser Cênico?

Imagine que a música da dança do ventre conta uma historia. Em seguida, imagine que a música sussurra uma história em seus ouvidos. Você deve reagir as palavras dela com o seu semblante (riso, tristeza, alegria, mistério.... adoro mistério...).

Imagine também que cada gesto seu, é uma história a ser contada para a platéia. Por exemplo, ao tocar o cabelo, imagine que está embaixo de uma cachoeira, lavando o cabelo. Ou ao esticar os braços e movimentar levemente a mão, que está tentando tocar alguém que se distancia, ou que chama por alguém. Assim é que começa a expressão no corpo. Reagindo a história que a música traz, e contando ao publico o que você ouve e sente.



Lembre-se de que as palmas das mãos é fator essencial para comunicar-se. É através dela que você direciona o seu olhar e faz com que o público olhe para você. Sua face também se expressa. A começar, pelo tipo de maquiagem que você utiliza. (leia mais sobre maquiagem aqui). Sorrir é algo que deve ser espontâneo. Não sei o que é pior: não sorrir, ou fingir que sorri. O riso fingido é feio, superficial e causa desconforto para a platéia que assiste.


O que a música está contando para você? Se a música te contar algo alegre, sorria. Se a música te contar uma saudade, uma tristeza, não há porque sorrir. Simples assim!


Mas... como ouvir as histórias que a música conta? Com dois órgãos: ouvidos e coração. Sim, você deve sentir a maneira como seu coração pulsa ao ouvir uma melodia. Faça esse exercício: coloque um rock, dos bons. Depois uma ópera. Depois, uma bossa nova, um samba, um heavy metal. Coloque suas mãos em cima de seu coração enquanto ouve essas músicas e sinta a diferença no pulsar. É assim que, também sua expressão, deve movimentar-se.


E o que é expressão dinâmica?

Trata se de exprimir vários tipos de sentimentos um depois do outro. Expressão é dinâmica, ela não fica "congelada" e sempre igual.


Para aprender a se exprimir dinamicamente, a dançarina da dança do ventre deve sentir as nuances da música e modificar sua expressão na medida em que a música modifica a sua emoção. Estimule a sua emoção com musicas árabes de Dança do Ventre.


Escute as seguintes três musicas. Elas tem uma gama de nuances que podem estimular sua emoção de maneira completa.

-‘Oyoun’ (do cd Arabesque Dance),

-‘Nadia’ (do cd A Tribute to The Legend Nadia Gamal –Al-Ahram Orchestra) e

-Al-Houriyah “The Fairy” (do cd Jalilah’s vol.6)


Ouça primeiro de olhos fechados. Depois, ouça a música olhando-se no espelho e fazendo "caras e bocas" conforme escuta, tentando explorar o que a música te proporciona em termos de emoção.

Em seguida, dance. Sem compromisso.Simplesmente dance!

Como elaborar um conteúdo expressivo na Dança do Ventre?

Todos esses itens são um guia para você elaborar o seu conteúdo expressivo.

Lembre-se de que flutuações de humor, hormônio, tensão pré mestrual podem modificar a sua expressão e até a sua dança. Permita-se ouvir muita música e treinar muito, para se defender desses contratempos e escorregões emocionais.

A bailarina da dança do ventre expressiva é aquela que sabe separar as suas emoções e adaptar-se as emoções do ‘ser cênico’ na medida em que a música pede. Sentir primeiro para expressar-se através da música da dança do vente depois.

Para ter expressão é preciso antes de tudo, sentir. Por isso, solte-se, desprenda-se dos valores, medos e inseguranças e crie o seu ‘ser cênico’ para sentir-se segura e protegida.

Muita música, muita leveza e dance sem medo... Nesses momentos... permita-se ser você mesma!!!

Fonte: http://www.centraldancadoventre.com.br/artigos/546-expressao-na-danca-do-ventre
Publicado originalmente em http://www.abailarina.com/artigo25.html

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Clube da Lilizinha

Nom perquem

Se vira nos 30! - Como dançar de improviso


O improviso pode ser algo natural para algumas pessoas. Já outras precisam de um pouco de prática para desenvolver essa habilidade. A boa notícia é que é possível sim aprender a improvisar.

Vamos lá. Comece escolhendo uma música que você adora dançar. Vai ser muito mais fácil improvisar com aquela música que você ama.

Antes colocar a música para tocar, pense em quais movimentos você gostaria de usar. Escolha dois passos dos quais você realmente gosta, nos quais você se considera expert. Coloque a música para tocar e... se vira nos 30! Comece a improvisar, primeiramente, tentando evitar esses dois movimentos que você escolheu. Assim, você ganhará tempo para pensar no que fazer em seguida. Quando você se sentir "sem repertório" novamente, aí sim, use os dois movimentos que ficaram escondidos na manga.


Lembre-se da "regra dos 4", que se aplica a muitos estilos musicais, incluindo a música árabe: geralmente, o mesmo padrão musical é repetido 4 vezes antes que a música mude para um outro padrão. Como dançarina, você pode repetir o mesmo movimento 4 vezes antes de passar para outro. Conforme for adquirindo mais e mais experiência, termine a quarta repetição de uma forma diferente das três anteriores para mostrar que você completou a série de movimentos e que agora vai fazer algo novo. Na primeira vez em que você fizer um movimento, a plateia não irá notá-lo propriamente. Na segunda vez, as pessoas prestarão mais atenção. Na terceira vez, a plateia apreciará seu domínio sobre a técnica e, com a quarta repetição, quando você adicionar aquela leve alteração ao movimento, dará à plateia uma ideia de conclusão. Será como um ponto final numa frase.

Quando você sentir que já está craque com a primeira música, escolha uma outra e recomece todo o processo. Pratique os movimentos até sentir que eles estão fluindo automaticamente e de maneira confortável para você em diversas músicas. Assim, você estará pronta para o próximo exercício.

Escolha mais dois movimentos. Dessa vez, não precisa escolher apenas aqueles que você já domina. Você pode optar por passos nos quais espera se especializar com o tempo. Pense nesses dois movimentos como os seus "movimentos obrigatórios". Desta vez, quando colocar a música para praticar o improviso, "obrigue-se" a realizar os movimentos obrigatórios periodicamente durante a dança. É claro que você pode continuar usando os dois primeiros movimentos de improviso. Não se esqueça da "regra dos 4" e pratique muitas vezes até incorporar naturalmente os novos movimentos à sua dança. Depois de um bom tempo de prática, esses movimentos vão se tornar parte de seu improviso naturalmente e você não vai mais precisar pensar intencionalmente em usá-los. Será automático.

Continue usando a metodologia dos "movimentos obrigatórios" para incluir mais um ou dois passos de cada vez em sua dança. Depois de adicionar cada par de movimentos, pratique frequentemente até que a dança se torne natural para você, como já dito. Com o tempo, você atingirá um ponto em que a variedade de movimentos encontrará seu próprio caminho dentro de sua dança.

As dicas acima podem funcionar ou parecer complicadas demais para um improviso. Por isso, há uma alternativa mais simples e que resume toda a ideia da "técnica do improviso": enquanto estiver dançando, deixe sua mente passear pelas várias coreografias que você já tenha aprendido e retire delas alguns movimentos para a sua dança.

E pratique. Muito.

Fonte:http://www.dancadoventrebrasil.com/search/label/Improviso

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Tribal Fusion

Tribal Fusion

Estilos derivados do Estilo Tribal Americano incluem o Tribal Fusion e a Dança do Ventre Tribal Moderna. Estes, por sua vez, utilizam bastante da estética do tribal americano. No entanto, em vez de ter como base a improvisação, as danças do Tribal Fusion são geralmente coreografadas. Os estilos se fundem ainda mais com outras formas de dança como break dance, hip hop, dança indiana, polinésia, do Oeste Africano, entre outras. Além disso, usam músicas contemporâneas como breakcore e etno-rock. O Tribal Fusion é ainda fortemente influenciado pelo Yoga, tendo muitas de suas dançarinas como praticantes da modalidade. Alguns nomes conhecidos incluem Rachel Brice e o Indigo, Zafira Dance Company, Unmata, Jill Parker e o Ultra Gipsy e Ashara.