quinta-feira, 30 de junho de 2011

Clube da Lilizinha

Nom perquem

Se vira nos 30! - Como dançar de improviso


O improviso pode ser algo natural para algumas pessoas. Já outras precisam de um pouco de prática para desenvolver essa habilidade. A boa notícia é que é possível sim aprender a improvisar.

Vamos lá. Comece escolhendo uma música que você adora dançar. Vai ser muito mais fácil improvisar com aquela música que você ama.

Antes colocar a música para tocar, pense em quais movimentos você gostaria de usar. Escolha dois passos dos quais você realmente gosta, nos quais você se considera expert. Coloque a música para tocar e... se vira nos 30! Comece a improvisar, primeiramente, tentando evitar esses dois movimentos que você escolheu. Assim, você ganhará tempo para pensar no que fazer em seguida. Quando você se sentir "sem repertório" novamente, aí sim, use os dois movimentos que ficaram escondidos na manga.


Lembre-se da "regra dos 4", que se aplica a muitos estilos musicais, incluindo a música árabe: geralmente, o mesmo padrão musical é repetido 4 vezes antes que a música mude para um outro padrão. Como dançarina, você pode repetir o mesmo movimento 4 vezes antes de passar para outro. Conforme for adquirindo mais e mais experiência, termine a quarta repetição de uma forma diferente das três anteriores para mostrar que você completou a série de movimentos e que agora vai fazer algo novo. Na primeira vez em que você fizer um movimento, a plateia não irá notá-lo propriamente. Na segunda vez, as pessoas prestarão mais atenção. Na terceira vez, a plateia apreciará seu domínio sobre a técnica e, com a quarta repetição, quando você adicionar aquela leve alteração ao movimento, dará à plateia uma ideia de conclusão. Será como um ponto final numa frase.

Quando você sentir que já está craque com a primeira música, escolha uma outra e recomece todo o processo. Pratique os movimentos até sentir que eles estão fluindo automaticamente e de maneira confortável para você em diversas músicas. Assim, você estará pronta para o próximo exercício.

Escolha mais dois movimentos. Dessa vez, não precisa escolher apenas aqueles que você já domina. Você pode optar por passos nos quais espera se especializar com o tempo. Pense nesses dois movimentos como os seus "movimentos obrigatórios". Desta vez, quando colocar a música para praticar o improviso, "obrigue-se" a realizar os movimentos obrigatórios periodicamente durante a dança. É claro que você pode continuar usando os dois primeiros movimentos de improviso. Não se esqueça da "regra dos 4" e pratique muitas vezes até incorporar naturalmente os novos movimentos à sua dança. Depois de um bom tempo de prática, esses movimentos vão se tornar parte de seu improviso naturalmente e você não vai mais precisar pensar intencionalmente em usá-los. Será automático.

Continue usando a metodologia dos "movimentos obrigatórios" para incluir mais um ou dois passos de cada vez em sua dança. Depois de adicionar cada par de movimentos, pratique frequentemente até que a dança se torne natural para você, como já dito. Com o tempo, você atingirá um ponto em que a variedade de movimentos encontrará seu próprio caminho dentro de sua dança.

As dicas acima podem funcionar ou parecer complicadas demais para um improviso. Por isso, há uma alternativa mais simples e que resume toda a ideia da "técnica do improviso": enquanto estiver dançando, deixe sua mente passear pelas várias coreografias que você já tenha aprendido e retire delas alguns movimentos para a sua dança.

E pratique. Muito.

Fonte:http://www.dancadoventrebrasil.com/search/label/Improviso

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Tribal Fusion

Tribal Fusion

Estilos derivados do Estilo Tribal Americano incluem o Tribal Fusion e a Dança do Ventre Tribal Moderna. Estes, por sua vez, utilizam bastante da estética do tribal americano. No entanto, em vez de ter como base a improvisação, as danças do Tribal Fusion são geralmente coreografadas. Os estilos se fundem ainda mais com outras formas de dança como break dance, hip hop, dança indiana, polinésia, do Oeste Africano, entre outras. Além disso, usam músicas contemporâneas como breakcore e etno-rock. O Tribal Fusion é ainda fortemente influenciado pelo Yoga, tendo muitas de suas dançarinas como praticantes da modalidade. Alguns nomes conhecidos incluem Rachel Brice e o Indigo, Zafira Dance Company, Unmata, Jill Parker e o Ultra Gipsy e Ashara.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Apresentação na Campanha do Agasalho

Olá pessoas!
Estou aqui para fazer um convite muito especial!
Neste sábado dia 18 as 17h o Grupo Flores do Nilo estará se apresentando na praça do centrinho da lagoa.
Legal né!?
Sabe o que é mais legal, é por uma otima causa, trata-se da Campanha do Agasalho 2011.
Por isso eu convido todos a comparecer, fazer sua doação, aquecer o inverno de alguêm e de quebra assistir as Flores mais dançantes da Ilha.
Conto com a presença de vocês.
Bju a todos.

A Dança do Ventre Tribal

"Carolena Nericcio, de início uma aluna de Masha Archer que, por sua vez, era aluna de Jamila Salimpour, criou um grupo de dança em São Francisco (Califórnia, EUA) com o nome de 'FatChanceBellyDance'. Com uma estética alternativa e o desenvolvimento de um estilo codificado de improvisação, o grupo rapidamente ganhou popularidade mundo afora ao trazer uma nova forma de dança no mundo Belly Dance: o estilo Tribal. A música usada era de origem norte-africana, indiana, turca e árabe. As roupas traziam elementos da India, Turquia, Afeganistão e África do Norte. Tudo isso misturado aos movimentos trazidos do estilo americano, do Flamenco e da dança indiana. As tatuagens também são muito populares entre as dançarinas de tribal. Algumas dançarinas diferenciam o puro FatChance e o Estilo Tribal Americano do Estilo Tribal Improvisado. Como bailarinas de tribal conhecidas, pode-se citar Carolena Nericcio do FatChanceBellyDance, Kajira Djoumahna do BlackSheep BellyDance e Paulette Rees-Denis do Gypsy Caravan."


atentem para o video após 3:20 quando a música fica mais rapida




Bju pessoas

domingo, 12 de junho de 2011

O Estilo Americano

"Ao longo do século XX, surgiram casas noturnas de imigrantes do Oriente Médio onde vários deles se reuniam para apreciar a música e a dança de seus países. Geralmente, eles eram um grupo misto formado por árabes, armênios, turcos, gregos e persas. A música seria uma mistura de canções populares de todas essas diferentes culturas. As dançarinas eram as próprias imigrantes e, mais tarde, seriam americanas que se apaixonaram pelo Oriente Médio após conhecerem sua cultura, música e dança. Elas aprenderam através de filmes, postais, pinturas e qualquer outra coisa que chegasse às suas mãos. E assim surgia um estilo único de Dança Oriental que misturava influências de diferentes países do Oriente Médio e muita imaginação.

Algumas das características que diferenciam o Estilo Americano, além de uma grande mistura de elementos de várias culturas do Oriente Médio, incluem uma maior utilização dos snujs, danças com véus, espadas e cobras. Alguns nomes importantes desse estilo incluem Nejla Ates, Ozel Turkbas, Semra, Morocco, Serena Wilson, Ibrahim Farrah, Bert Balladine, Jamila Salimpour, Nakish, dentre muitos outros. Da nova geração, Ansuya e Piper são grandes representantes do Estilo Americano.

<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/8z2UUp5LFqc" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

Estilo Americano Contemporâneo

Muitas dançarinas americanas e outras dançarinas em todo o mundo dão continuidade à eclética tradição do Estilo Americano de Dança do Ventre, fundindo vários elementos de diferentes culturas do Oriente Médio. Muitas delas levaram a coisa mais adiante e incorporaram elementos como Jazz, Balé, Dança Moderna, Dança Latina, Dança Espanhola e Flamenco, Dança Cigana, Hip Hop, Dança Indiana, etc. Além disso, as dançarinas procuraram viajar para o Oriente Médio para saber o que as comunidades de dança do Egito, Líbano e Turquia estão desenvolvendo atualmente.

Enquanto as dançarinas continuam tendo um forte vocabulário com base árabe ou turca em seu repertório, uma grande variedade de fusões é aceita sob o título de "Dança do Ventre". Dessa forma, há também uma tendência maior de apresentações no estilo teatral.

Ainda que existam estilos definidos de Dança do Ventre, uma constante troca de elementos entre todos eles. Muitas dançarinas que poderiam se encaixar na categoria de Estilo Americano podem ao mesmo tempo se encaixar em outro estilo. Por exemplo, a dançarina Jillina, coreógrafa do Belly Dance Super Stars, inclui uma boa dose de fusões em suas coreografias em grupo, mas como dançarina solo utiliza um estilo próximo do que pode-se chamar de Estilo Egípcio Moderno.

Algumas notáveis dançarinas e alguns grupos que realmente representam as tendências da Dança do Ventre Americana Contemporânea incluem: Suhaila Salimpour, Belly Dance Super Stars, Bellyqueen, Dalia Carrella (para sua "Dunyavi Gipsy"), Elena Lentini e Tamalyn Dahlal (para as suas apresentações teatrais), para citar apenas alguns nomes."
 
<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/u-3q3FYT-ig" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Estilo Turco

Os estilos turco e oriental e os estilos árabes de Dança do Ventre compartilham o mesmo vocabulário de dança. No entanto, o estilo turco é influenciado por várias danças folclóricas da Turquia, assim como as danças folclóricas dos ciganos que vivem no país. Muitas dançarinas e músicos são ciganos e deram seu próprio toque especial à dança.
Há geralmente ritmos populares com uma estrutura de 5, 7 ou 9 tempos juntamente com ritmos de 4 e 8 tempos. O Estilo Turco Clássico possui alguns pontos em comum com as eras de Ouro e Clássica do Egito e do Líbano, mas também possui um caráter patriótico muito forte oriundo da época do Império Otomano. No entanto, o atual estilo turco de Dança do Ventre é muito mais alegre e expansivo. Alguns nomes que valem a pena ser citados incluem Nesrin Topkapi, Princess Banu, Sema Yildiz, Asena, Didem, Tulay Karaca, Birgul Beray, Reyhan e Tanyeli, além de dançarinas estrangeiras como Artemis (EUA) e Eva Cernik (EUA).


<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/ffktTe6C7gM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/PLjQe3IwXkY" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Curso de maquiagem

Curso de auto maquiagem ministrado por mim, direcionado para bailarinas, maquiagem para dança e para palco. 
                  Clique na imagem para vê-la ampliada

domingo, 5 de junho de 2011

O estilo Libanês

"A dança do ventre no Líbano possui algumas semelhanças com o Estilo Egípcio, utilizando-se muitas vezes das mesmas músicas árabes e de referências culturais, embora baseie-se geralmente na dança folclórica libanesa. A dança do ventre libanesa pode incluir complexos movimentos em seus padrões. A dançarina realiza intrincados movimentos de abdômen, quadril, com próprio modo de andar, além de movimentar elegantemente os braços, principalmente quando dança no estilo clássico, que possui muita semelhança com a Era de Ouro do Estilo Egípcio.

O estilo de dança do ventre libanês mais atual foi fortemente influenciado pela dançarina Nadia Jamal, que experimentou algumas fusões mais modernas incorporando elementos da dança ocidental em suas apresentações posteriormente. Depois dela, muitas dançarinas libanesas decidiram usar salto alto em suas perfomances, além de darem mais ânimo e energia às suas apresentações, deixando-as mais descontraídas. Alguns nomes muito conhecidos na dança do ventre libanesa incluem Kawakib, dançarina clássica; Suha Azar, dançarina contemporânea que ensina e dança no estilo clássico; Nadia Jamal, uma pioneira na fusão teatral da dança do ventre libanesa; e as representantes mais atuais, Amani, Samara, Dina Jamal e Maya Abi Saad."

Amani


quinta-feira, 2 de junho de 2011

O estilo Egipcio

"O Estilo Egípcio, como o próprio nome já diz, é oriundo do Egito, destacando-se as cidades do Cairo e Alexandria. As estrelas de dança egípcia ganharam fama por se diferenciarem das dançarinas do ventre em geral, também se diferenciando muito entre si. Dessa forma há uma grande variedade de interpretações dentro deste estilo, mas ainda assim, há certos elementos que parecem comuns à dança do ventre egípcia. Geralmente, as dançarinas acompanham mais o ritmo de um instrumento do que a melodia, ainda que existam dançarinas que dancem um tanto "melodicamente" às vezes. Elas também possuem um estilo um tanto leve, o que faz a dança parecer muito fundamentada e tradicional. Assim como acontece com todas as danças orientais, a dança do ventre egípcia é profundamente mergulhada na música folclórica e na dança do Egito. Os ritmos Saidi e suas variações, por exemplo, são muito comuns.


Muitos elementos diferenciam a Era de Ouro do Estilo Egípcio dos estilos mais modernos. A Era de Ouro faz referência às estrelas da dança egípcia dos anos de 1920 a 1950. Alguns dos nomes mais famosos daquela época incluem Samia Gamal, Tahia Carioca, Naima Akef e poderia se estender às gerações seguintes como Souhair Zaki, Nagwa Fouad, Fifi Abdo, Mona Said e Aza Sharif. O estilo egípcio moderno relaciona-se com as tendências mais atuais na dança oriental egípcia. Algumas delas incluem elementos do balé e da dança moderna. Grandes nomes da dança do ventre egípcia são Dina, Tito e Randa Kamal. Há também muitos dançarinos de outra nacionalidades que adotaram o estilo egípcio em sua própria dança. Alguns nomes merecem destaque como Orit (Israel), Leila (EUA), Sahra Kent (EUA), Yasmin (EUA), Nour (Rússia), Asmahan (Argentina) e Soraya (Brasil)."

Soraya Zaied


Souhair Zaki


Espero que gostem.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dança com Jarro

"Dança folclórica, surgida entre os beduínos (povos do deserto). Uma dança de reverência à água, que representa a vida.

A água era escassa e por isso sagrada no Egito Antigo, e só era obtida após as cheias do Rio Nilo. As mulheres, ao encherem seus jarros com água do Nilo, celebravam a vida através de movimentos de seus corpos com o jarro. Por isso é uma dança alegre, de celebração, comemoração.

É conhecida também como Dança do Nilo, como Raks Al Balaas, e também como dança da Samaritana.

O traje mais recomendado para a apresentação é o vestido, ou outro que mantenha a barriga coberta.

O jarro pode ser de barro (ou imitando barro) ou enfeitado, depende da preferência. Os ritmos mais adequados são o Said e o Falahi.

Os movimentos desta dança são alegres, descontraídos, animados. A bailarina faz movimentos com o jarro, além de colocá-lo algumas vezes sobre partes do corpo, como a cabeça, cintura e ombros."





Bju povo